viver a interculturalidade: iguais, diferentes e justos

Objetivos Pedagógicos

  • Identificar semelhanças e diferenças entre as crianças do mundo
  • Reconhecer a importância de conhecer e compreender as várias culturas
  • Compreender o valor das diferenças e da aprendizagem intercultural
  • Identificar responsabilidades na promoção dos Direitos Humanos e da Sustentabilidade

passo a passo

introdução

10m
  • Referir aos participantes que vamos refletir sobre o mundo e sobre o nosso contexto local (turma, escola, bairro)
  • Dividir o quadro e questionar se na turma todos são iguais e anotar a ideias num dos lados do quadro, apoiar na reflexão com iguais no aspeto físico, roupas, aquilo que gostam, as rotinas e tarefas
  • De seguida, questionar se no mundo as crianças são todas iguais e anotar na outra parte do quadro as ideias dos participantes
  • Indicar que vai ser projetado um pequeno filme que ajuda a encontrar respostas para as perguntas – se todas as crianças são iguais 

desenvolvimento

30m
  • Colocar questões sobre o filme, como: onde vivem as crianças do filme, quais as suas rotinas, as rotinas eram iguais ou diferentes, precisam das mesmas coisas ou de coisas diferentes umas das outras?
  • Voltar a olhar para o quadro da reflexão inicial e questionar –  concordam com tudo o que escrevemos antes, querem mudar ou acrescentar alguma coisa, acham que as crianças são todas iguais, o que é igual e o que é diferente?
  • Refletir sobre a turma e a escola e perguntar se na turma/escola há alguém que tenha nascido noutro continente, se já falaram sobre os hábitos desse continente, desses colegas ou das suas famílias, se já falaram sobre os seus hábitos e tradições, o que temos de semelhante e diferente, todos os que nasceram em Portugal são iguais, todos os que nasceram noutro país ou continente são diferentes?
  • Anotar as ideias chave da turma e as dúvidas onde não se chega a acordo

conclusão

20m
  • Desafiar os participantes a encontrar em conjunto algumas ideias-chave sobre: igualdade, diferença e responsabilidade glocal
  • Fazer uma lista de ideias sobre igualdade: identificar aquilo que todos precisamos para uma vida digna, independentemente do local onde nascemos ou crescemos (água, saúde, educação, alimentação, ar saudável, justiça, segurança, habitação), o direito a ser diferente e o que podemos
  • Criar uma segunda lista de ideias sobre diferença: aquilo em que somos diferentes uns dos outros e que nos torna especiais e a turma e o mundo mais ricos (aspeto físico, vestuário, conhecimentos, interesses, aspetos culturais, tradições, hábitos, história)
  • Criar uma terceira lista de ideias sobre a responsabilidade que todos têm na sua comunidade local e no mundo: o que temos de defender, respeitar e escolher conscientemente (direitos humanos, acesso a uma vida digna, respeito pelas pessoas independentemente das diferenças – garantindo igualdade nos direitos, consciência de que as escolhas individuais tem impacto no mundo)
passar à ação

Criar uma campanha na escola para sensibilizar para a interculturalidade e para o valor das diferenças. Pode usar-se as listas de ideias criadas na sessão para produzir materiais de sensibilização como cartazes para uma marcha simbólica ou murais na escola com mensagens-chave.

Podem envolver-se várias disciplinas e/ou turmas para criar mensagens apelativas e inclusivas (por exemplo, escritas em diferentes línguas) num mural pela interculturalidade.

2º Ciclo
60 min

Resumo

A partir de um filme refletir sobre as semelhanças e diferenças na vida das crianças à volta do mundo.

Despertar para o valor das diferenças e para a riqueza da aprendizagem intercultural.

Promover o debate de ideias sobre a interculturalidade e sobre a responsabilidade pela promoção dos Direitos Humanos e da Sustentabilidade, ao nível local e global.

Recursos

Critérios de Avaliação

Nesta atividade os participantes…

  • Identificam semelhanças e diferenças locais e globais
  • Identificam razões para conhecer e compreender as várias culturas
  • Reconhecem valores da aprendizagem intercultural
  • Enunciam comportamentos promotores da interculturalidade e dos DH